Uma doença crônica caracterizada pela incapacidade do corpo de produzir insulina, isso ocorre quando o sistema imunológico começa a atacar as células beta do pâncreas, que são as responsáveis em sintetizar e secretar o hormônio insulina.
O diabetes mellitus tipo 1 é uma doença autoimune, uma vez que ocorre por uma falha no sistema imunológico (que passa a atacar de forma equivocada o próprio organismo). Dessa forma, sem a insulina, as células não conseguem absorver a glicose, levando ao aumento dos níveis de glicose no sangue, necessitando que seja aplicado insulina.
O DM1 resulta da destruição autoimune das células beta do pâncreas e envolve predisposição genética e componente ambiental.
Fatores extragenéticos também podem contribuir. Os gatilhos potenciais para a destruição imunologicamente mediada das células beta incluem vírus (por exemplo, enterovírus, caxumba, rubéola e coxsackievírus B4), produtos químicos tóxicos e deficiência de vitamina D.
Pode ocorrer em qualquer idade. Embora surja com frequência em crianças e jovens, também pode se desenvolver em adultos.
A morbimortalidade associada ao diabetes está relacionada às complicações de curto e longo prazo. Essas complicações ocorrem quando não há manejo adequado dos níveis de glicose do paciente. Mas não são uma sentença, podendo não haver manifestação de nenhuma complicação caso os níveis de glicose estejam equilibrados.
Essas complicações resultam em aumento do risco de doença isquêmica do coração, doença vascular cerebral, doença vascular periférica com gangrena de membros inferiores, doença renal crônica, redução da acuidade visual e cegueira e neuropatia autonômica e periférica.
O diabetes é a principal causa de cegueira em adultos com idade entre 20-74 anos, bem como a principal causa de amputação não traumática de membros inferiores e Doença renal em estágio final.
A bomba de insulina é um sistema de infusão contínua de Insulina (SICI). É a terapia para o Diabetes Tipo 1 que mais se assemelha ao funcionamento do pâncreas humano, já que é um equipamento que administra insulina no paciente de forma contínua e em doses muito precisas, proporcionando maior controle glicêmico.
As bombas modernas pesam menos de 120 gramas e são menores que um aparelho celular, com elas o controle da glicemia é feito com muito mais precisão e segurança, diminuindo a ocorrência de hipoglicemias e hiperglicemias.
As bombas de insulina permitem que os usuários programem diferentes taxas basais para permitir variações no estilo de vida e doses em bolus para permitir variações na dieta. A administração de insulina por meio de uma bomba é mais consistente e precisa do que por meio de seringa ou caneta injetora.
O profissional que atua no diagnóstico da DM1 é o endocrinologista, porém, é importante ressaltar que a DM1 é uma doença que necessita de acompanhamento multidisciplinar pois envolve aspectos físicos e emocionais. O ideal é que os pacientes com DM1 sejam assessorados por uma boa equipe multidisciplinar composta por médicos (endocrinologistas, endocrinologista pediátrico, cardiologistas, clínico geral, gastroenterologista, Dermatologia e outras especialidades ), enfermeiras educadoras em diabetes, educadores físicos, nutricionistas e psicólogos.
O Centro de Diabetes Rio de Janeiro é uma clínica referência no Rio de Janeiro, que tem como público-alvo pessoas com Diabetes, promovendo a melhoria da saúde e qualidade de vida desses pacientes, fornecendo-lhes tratamento humanizado e multidisciplinar com foco na educação em diabetes. Além de encontrar um endocrinologista no Rio de Janeiro, você vai encontrar outros especialistas.
O Programa Vivendo Bem com Diabetes foi especialmente desenhado para otimizar o seu controle metabólico, a sua tomada de decisão e sua a satisfação do tratamento, com educação e gerenciamento do Diabetes Mellitus.
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Modelo para paciente potencial para uso de SICI: Duração – 4 meses